Primeiras impressões de “Mahoutsukai no Yome”
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Texto
escrito por: Rodrigo Lopes.
Como tinha dito
em minha análise (https://stayatnight-uaw.blogspot.com.br/2017/11/uma-rapida-critica-de-mahoutsukai-no.html),
o prequel de Mahoutsukai no Yome tinha me deixado com vontade de ver mais. Não
foi nada de especial, mas despertou minha curiosidade. Tendo visto 5 episódios
do anime, posso dizer que, até agora, estou... Um pouco decepcionado. Calma,
isso não significa que é ruim, mas é que o OVA tinha me dado a impressão de
algo diferente. Especificamente, de um roteiro mais concentrado, e não de um
ritmo episódico. Pessoalmente, nunca gostei muito desse modo de apresentar uma
história: contar uma subtrama diferente em cada episódio nunca me permitiu dar
tempo de criar uma emoção real com o que acontece, não se a história principal
não avança.
Mahoutsukai no
Yome conta sobre uma garota, chamada Chise, que é comprada por um mago,
denominado Elias, para ser sua aprendiz de magia e sua noiva. E é ai que está o
"problema" (entre aspas, já que não é bem um problema, afinal, gostar
desse estilo de história, ou não, depende do gosto pessoal de cada um): o
roteiro se foca tanto em contar pequenas histórias que esquece a premissa
original. Até agora, em nenhum momento vemos ele ensinando magia pra menina, só
existe uma cena da qual ela pratica, e tal cena parece que só está lá pra falar
"viu? Ela praticou magia, sim". Eu realmente espero que não fique
nesse ritmo tão parado por tanto tempo, já que, mesmo que com uma certa revelação
no episódio 5, é como se nunca tivéssemos passado do primeiro capítulo. Ao
menos tais subtramas são boas? Digamos que sim, mas nenhuma excelente até o
momento. O universo desse anime é fantástico e totalmente fantasioso, mas o que
pode incomodar alguns é o fato de não contarem nem mesmo o básico de como tudo
funciona. As coisas simplesmente acontecem, sem motivo aparente, é como se
falassem o tempo todo “é uma história de fantasia, qualquer coisa pode
acontecer”. Isso me afastou dos
acontecimentos até agora que, embora com conceitos bonitos e até mágicos (com o
perdão do trocadilho), não conseguiram me causar quaisquer tipos de fortes
sentimentos. É lindo de se ver, mas não emociona tanto quanto poderia.
Por falar em
lindo, uma coisa eu não posso negar: a arte desse anime é muito, mas muito
bonita. É atraente aos olhos com suas cores fortes e vivas, mas não em excesso
a ponto de incomodar, com seus cenários muito bem modelados e personagens com
expressões faciais de cair a queixo. A trilha sonora também pontua
perfeitamente toda essa beleza, e as canções de introdução e encerramento são
ótimas. Quanto à dublagem, não é nada de diferente do que você já está
acostumado, o que significa um trabalho bem feito. É só uma pena que o roteiro,
até o momento, não consiga ter a mesma beleza, com personagens principais sem
graças e que não passam do genérico (até mesmo na forma como estão sendo
desenvolvidos), e os secundários são piores ainda, muitos sendo introduzidos de
forma forçada e apressada, com apresentações rasas e insatisfatórias. Apesar de
tudo isso, continuarei vendo o anime, pra ver se melhora um pouco (ao menos pra
mim, porque aparentemente, está fazendo sucesso), e é divertido de se ver.
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